sábado, 19 de fevereiro de 2011
Nossa Senhora, pavor dos Demônios!
Nossa Senhora, pavor dos Demônios.
São Domingos de Gusmão.
Quando São Domingos estava pregando o Rosário perto de Carcassona, trouxeram à sua presença um albigense que estava possesso pelo demônio, parece que mais de doze mil pessoas tinham vindo ouvi-lo pregar. Os demônios que possuíam esse infeliz foram obrigados a responder às perguntas de São Domingos, com muito constrangimento. Eles disseram que:
1 - Havia quinze mil deles no corpo desse pobre homem, porque ele atacou os quinze mistérios do Rosário;
2 - Eles continuaram a testemunhar que, quando São Domingos pregava o Rosário ele impunha medo e horror nas profundezas do inferno e que ele era o homem que eles mais odiavam em todo o Mundo, isto por causa das almas que ele arrancou dos demônios através da devoção do Santo Rosário;
Eles então revelaram várias outras coisas.
São Domingos colocou o seu Rosário em volta do pescoço do albigense e pediu que os demônios lhe dissessem quem de todos os santos nos Céus eles mais temiam, e quem deveria ser, portanto mais amado e reverenciado pelos homens.
Nesse momento eles soltaram um gemido inexprimível no qual a maioria das pessoas caiu por terra desmaiando de medo... e eles disseram: " Domingos, nós te imploramos, pela paixão de Jesus Cristo e pelos méritos de sua Mãe e de todos os santos, deixe-nos sair desse corpo sem que falemos mais, pois os anjos responderão sua pergunta a qualquer momento...
São Domingos ajoelhou-se e rezou à Nossa Senhora para que ela forçasse os inimigos a proclamarem a verdade completa e nada mais que a verdade.
Mal tinha terminado de rezar viu a Santíssima Virgem perto de si, rodeada por uma multidão de anjos. Ela bateu no homem possesso com um cajado de ouro que segurava e disse: "Responda ao meu servo Domingos imediatamente" .
Então os demônios começaram a gritar:
"Oh, vós, que sois nossa inimiga, nossa ruína e nossa destruição, porque desceste do Céus só para nos torturar tão cruelmente? Oh, Advogada dos pecadores, vós que os tirais das presas do inferno, vós que sois o caminho certeiro para o Céus, devemos nós, para o nosso próprio pesar, dizer toda a verdade e confessar diante de todos quem é que é a causa de nossa vergonha e nossa ruína? Oh, pobres de nós, príncipes da escuridão: então, ouçam bem, vocês cristãos: a Mãe de Jesus Cristo é todo-poderosa e ela pode salvar seus servos de caírem no Inferno. Ela é o Sol que destrói a escuridão de nossa astúcia e sutileza. É ela que descobre nossos planos ocultos, quebra nossas armadilhas e faz com que nossas tentações fiquem inúteis e sem efeito.
Nós temos que dizer, porém de maneira relutante, que nem sequer uma alma que realmente perseverou no seu serviço foi condenada conosco; um simples suspiro que ela oferece à Santíssima Trindade é mais precioso que todas as orações, desejos e aspirações de todos os santos.
Nós a tememos mais que todos os santos nos Céus juntos e não temos nenhum sucesso com seus fiéis servos. Muitos cristãos que a invocam quando estão na hora da morte e que seriam condenados, de acordo com os nossos padrões ordinários, são salvos por sua intercessão.
Oh, se pelo menos essa Maria (assim era na sua fúria como eles a chamaram) não tivesse se oposto aos nossos desígnios e esforços, teríamos conquistado a igreja e a teríamos destruído há muito tempo atrás; e teríamos feito que todas as Ordens da Igreja caíssem no erro e na desordem. Agora, que somos forçados a falar, também lhe diremos isto: ninguém que persevera ao rezar o Rosário será condenado, porque ela obtém para seus servos a graça da verdadeira contrição por seus pecados e por meio dele, eles obtêm o perdão e a misericórdia de Deus"
Fonte: Livro O Segredo do Rosário - São Luís Maria G. de Montfort - páginas.95 à 97.
> O Poder do Rosário.
domingo, 21 de março de 2010
TERÇO DA VITÓRIA PELO SANGUE DE JESUS
SINAL DA CRUZ
CREDO
3 AVE MARIA
GLÓRIA ao PAI...
1º MISTÉRIO
No primeiro mistério clamamos o sangue de Jesus para que nos lave, nos purifique e nos liberte dos nossos pecados.
Pai Nosso...
Nas contas pequenas reza-se: Eu sou vitorioso pelo Sangue de Jesus (10 vezes)
2º MISTÉRIO
No segundo mistério clamamos pelo Sangue de Jesus para que quebre todas as maldições sobre nós e nossos familiares.
Pai Nosso...
Nas contas pequenas reza-se: Pelo poder do Sangue de Jesus quebro todas as maldições sobre nós e nossos familiares. (10 vezes)
3º MISTÉRIO
No terceiro mistério clamamos pelo Sangue de Jesus sobre nossos relacionamentos afetivos, pelos nossos pais, esposos, filhos, amigos e pelos que amamos.
Pai Nosso...
Nas contas pequenas reza-se: Pelo poder do Sangue de Jesus quebro e dissolvo toda desarmonia, desavença e falta de compreensão em nossas vidas para que flua o amor. (10 vezes)
4º MISTÉRIO
No quarto mistério clamamos pelo sangue de Jesus para quebrar todas as dificuldades em nossos trabalhos e pastorais.
Pai Nosso...
Nas contas pequenas reza-se: Pelo poder do Sangue de Jesus quebramos todas as dificuldades em nossos trabalhos. (10 vezes)
5º MISTÉRIO
No quinto mistério clamamos pelo Sangue de Jesus pela nossa saúde e de todos aqueles pelos quais somos responsáveis e que nos pedem a nossa oração.
Pai Nosso...
Nas contas pequenas reza-se: Pelo poder do Sangue de Jesus seja restaurada a nossa saúde e a de todos aqueles pelos quais somos responsáveis e que nos pedem a nos pedem orações.(10 vezes)
Salve Rainha
CONSAGRAÇÃO AO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS
Senhor Jesus Cristo, em vosso nome, e com o poder de vosso Sangue Precioso, selamos cada pessoa, fato ou acontecimento através dos quais o inimigo nos queira prejudicar.
Com o poder do Sangue de Jesus, selamos toda potência destruidora no ar, na terra, na água, no fogo, abaixo da terra, nos abismos do inferno e no mundo no qual hoje nos moveremos.
Com o poder do Sangue de Jesus, rompemos toda interferência e ação do Maligno. Pedimo-vos, Senhor, que envieis aos nossos lares e locais de trabalho a Santíssima Virgem Maria acompanhada de São Miguel, São Gabriel, São Rafael e toda sua corte de Santos Anjos.
Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos nossa casa, todos os que a habitam (nomear a cada um), as pessoas que o Senhor a ela enviará, assim como todos os alimentos e os bens que generosamente nos concede para nosso sustento.
Como o poder do Sangue de Jesus, lacramos terra, portas, janelas, objetos, paredes e pisos, o ar que respiramos e na fé colocamos um círculo de seu Sangue ao redor de toda nossa família.
Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos os lugares onde vamos estar neste dia e as pessoas, empresas e instituições com quem vamos tratar.
Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos nosso trabalho material e espiritual, os negócios de nossa família, os veículos, as estradas, os ares, as ruas e qualquer meio de transporte que haveremos de utilizar.
Com vosso Preciosíssimo Sangue, lacramos os atos, as mentes e os corações de nossa Pátria afim de que vossa paz e vosso Coração ao fim nela reinem.
Nós vos agradecemos, Senhor, pr vosso Preciosíssimo Sangue, pelo qual nós fomos salvos e preservados de todo mal. Amém.
DEVOÇÃO ÀS CHAGAS DE CRSITO!
Terço das Chagas
O Senhor, ao manifestar-Se à Irmã Maria Marta Chambon, do Mosteiro da Visitação de Santa Maria Chambery, falecida em odor de santidade em 21 de Março de 1909 , encarregou-a de invocar constantemente as Suas Chagas e de avivar esta devoção no mundo. Para este fim, revelou-lhe com palavras vivas os tesouros que encerram essas feridas abertas na Sua Carne imaculada. "O meu Pai compraz-Se na oferta das minhas Sagradas Chagas. Oferecer as minhas Chagas ao Pai Eterno é oferecer-Lhe a Sua Glória, é oferecer o Céu ao Céu. As minhas Santas Chagas sustêm o mundo. Concederei tudo o que Me pedirem pela invocação às Santas Chagas. Obtereis tudo, porque é o mérito do meu Sangue, que é de um preço infinito. As minhas Chagas repararão as vossas. Das minhas Chagas saem frutos de Santidade. Quando tendes algum desgosto, algum sofrimento, deveis colocá-lo logo nas minhas Chagas."
MODO DE REZAR
Abertura:
- Deus, vinde em nosso auxílio.
Senhor, socorrei-nos e salvai-nos!
Glória…
Oração inicial:
- Ó Jesus, Divino Redentor, sede misericordioso para connosco e para com o mundo inteiro. Ámen.
- Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. Ámen.
- Graça e misericórdia, meu Jesus, durante os perigos presentes. Cobri-nos com o Vosso Sangue Precioso. Ámen.
- Pai Eterno, misericórdia, pelo Sangue de Jesus Cristo, Vosso Único Filho: Tende misericórdia de nós, nós Vo-lo suplicamos. Ámen, Ámen, Ámen.
NAS CONTAS GRANDES DO TERÇO (Em lugar do Pai Nosso):
- Pai Eterno, eu Vos ofereço as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, para curar as Chagas das nossas almas.
NAS CONTAS PEQUENAS DO TERÇO (Em lugar da Avé Maria):
- Meu Jesus, perdão e misericórdia pelos méritos das Vossas Santas Chagas!
NO FIM:
Recita-se três vezes a jaculatória:
- Pai Eterno, eu Vos ofereço as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, para curar as chagas das nossas almas.
(300 dias de indulgência por cada vez. S.S. Pio XI, 16 de Janeiro de 1924).
SÃO JOSÉ:O GRANDE !
É assim que a Igreja o chama: santíssimo, fidelíssimo, dulcíssimo, obedientíssimo, justíssimo José! Superlativos que buscam descrever o perfil do maior de todos os Santos! Segundo as escrituras Sagradas, José nasceu em Belém (Lc-2,3-4). Viveu com Jacó seu pai e Cleófas seu irmão mais velho, no Vale Esdrelon em Nazaré da Galiléia, onde trabalhava na lavoura ajudando o pai a produzir alimentos para o consumo próprio e comercialização. Entretanto, com o passar do tempo já se percebia neste uma notável inclinação para os trabalhos com madeira, vocação que o levou a deixar o cultivo do solo num segundo plano e a se dedicar na sua profissão.
O verbo de Deus que se encarnou no seio de Maria, por obra do Espírito Santo, necessitou, além da mãe, da presença do pai que lhe desse uma filiação legal para oficializar-lhe a descendência davídica. Coube, no entanto, a José bem mais. Transmitiu a Jesus seu amor de homem e de pai, amparando-o, defendendo-o nas adversidades da infância, em nome e no lugar do próprio Deus. Por isso, não faltam autores cristãos que vêem em José o representante de Deus Pai na infância de Jesus. A propósito, afirma João Paulo II: Com a autoridade paterna sobre Jesus. Deus terá comunicado também a José o amor correspondente, aquele amor que tem a sua fonte no Pai do qual toda a paternidade, nos céus e na terra, toma nome. Pelo título de Pai podemos compreender os demais dele derivados: patriarcado de Abraão e de Davi à paternidade espiritual de José, de morto tipológico ou analógico, à devoção a São José relaciona seu patriarcado e sua paternidade ao patronato da Igreja, afirmando que assim como velou e defendeu com paterna solicitude a Jesus e Maria, protege a comunidade universal dos fiéis, continuadora da missão de Cristo no mundo até a consumação dos tempos.
Ninguém ignora que São José é o esposo de Nossa Senhora e pai adotivo de Jesus. A Bíblia não fala muito dele. No entanto, o amor cristão faz de cada palavra do Evangelho de São Mateus um ensinamento novo para a vida. Eis alguns fatos que sempre recordamos:
A ordem dada a São José de receber Maria como esposa. Que vem a ser o fim do Antigo Testamento e o começo do Novo. Ele é o patriarca, o grande pai.
A fuga para o Egito e a volta lembram a história de todo o povo de Israel – o Êxodo. Portanto, São José é o amigo do povo, dos pobres, dos pequeninos, dos perseguidores e dos sofredores.
Da Bíblia, recebeu ele o título maior que ela costuma dar a alguém: Justo. São José era um homem “justo”. Tanto a Idade Média quanto os tempos modernos lembraram São José como modelo para o lar e, também, para o operário.
A esperança dos homens reside na fragilidade de uma Criança, Jesus precisava do aconchego de um lar, rico de fé e de amor, até que se afirmasse como homem maduro, assumido, desde o batismo, uma união com Deus, seu Pai, a missão pela qual foi enviada ao mundo. Aquele que tudo pode para nos salvar, não quis realizá-lo sem nossa participação, presente de modo próprio na colaboração de José e de Maria. Por isso, a atitude de José é a nossa de acolher a Jesus Salvador como se apresentou ao mundo do Natal à Páscoa.
Quando a bondade divina escolhe alguém para uma graça singular, dá-lhe todo o carisma necessário, o que aumenta fortemente a sua beleza espiritual. Foi isso mesmo o que aconteceu com São José, pai de nosso Senhor Jesus Cristo segundo a lei e verdadeiro esposo da Rainha do mundo e Soberana dos anjos.
O Pai eterno escolheu-o para ser o sustento e o fiel guardião dos seus principais tesouros, isto é, do seu Filho e da sua esposa; função que ele cumpriu com toda a fidelidade. Por isso, o Senhor lhe disse: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor”.
Ele é, na verdade, a conclusão do Antigo Testamento: é nele que a dignidade dos patriarcas e dos profetas recebe o fruto prometido. Só ele possuiu na realidade o que a bondade divina lhes havia prometido. Não podemos certamente duvidar: a intimidade e o respeito que Cristo prestava a José ao longo da sua vida, como um filho para com seu pai, Ele não pôde renegar no Céu; pelo contrário, enriqueceu-o e completou-o.
José, por ser um homem de poucas palavras, de gênio calmo e retraído, vivia dedicado ao trabalho e as orações na sinagoga, fazendo do labor o seu próprio lazer.
Nada sabemos de como foram aproximados José e Maria, nem tampouco temos dados a respeito das condições que ambos se impuseram para uma vida conjugal em comum, sob o mesmo teto, na aparente normalidade dos matrimônios de todos os tempos. Em todo caso, José aparece como Esposo de Maria, como em Lucas 2,5 quando fala da ida a Belém, onde foi José, a fim de recensear-se com Maria sua Esposa que se achava grávida. Para todos os efeitos também José, na opinião pública do tempo, era o “Pai” de Jesus, como registra Lucas: “iam seus pais, todos os anos, a Jerusalém, pela festa da Páscoa” (2,41). Assim, como fica claro, José percorreu todas as etapas legais do tempo para as várias fases entre a promessa e a realização oficial do matrimônio.
José, pois, como esposo de Maria era o pai legal de Jesus. Daí, aparece ele nas genalogias, que entre os hebreus eram formuladas na linha masculina: “A figura do pai legal é equivalente quanto a direitos e obrigações a do verdadeiro pai. Neste fato fundamenta-se solidamente a doutrina e a devoção ao Santo Patriarca como padroeiro Universal da Igreja, visto que foi escolhido para desempenhar uma função muito singular no plano divino da nossa salvação: pela paternidade legal de São José, é Jesus Cristo Messias descendente de Davi”. (cf. Bíblia Sagrada, Edições theologica, Braga 1985, p. 112).
Dos relacionamentos da vida familiar, pela partilha dos inícios do matrimônio, dos dolorosos momentos de ansiedade e dúvida, pouco ou nada podemos extrair das fontes, apenas entregar-nos a divagações e deduções que, sem dúvida, são válidas para captar algo deste mistério, para idealizar a história de um par que Deus. Num determinado momento, atraiu para o centro de seu plano. Os dois, na fé, deram seu SIM e com ele se envolveram numa história luminosa e sangrenta, de cujos benefícios ainda hoje nós colhemos os frutos.
A última menção feita a José nas Sagradas Escrituras é quando procura por Jesus no Templo de Jerusalém. Veneração especial a José começou na Igreja moderna, onde escritos apócrifos passaram a relatar a sua história. O escritor Irlandês, do nono século Felire de Oengus comemora José, mas veneração a José só se espalhou no século XV. Em 1479 ele foi colocado no calendário Romano com sua festa a ser celebrada em 19 de março. São Francisco de Assis e Santa Tereza d’Ávila ajudaram a espalhar a devoção, e em 1870 José foi declarado patrono universal da Igreja pelo Papa Pio IX. Em 1889 Papa Leão XIII o elevou a bem próximo da Virgem Maria e o Papa Benedito XV o declarou patrono da justiça social. O Papa Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa de “São José, o trabalhador” em primeiro de maio. Ele é considerado pelos devotos como padroeiro dos carpinteiros. Na arte litúrgica José é mostrado com um lírio, e algumas vezes ensinando a Jesus o Ofício de carpinteiro.
Considerações sobre São José:
São José é o santo que intercede por toda a graça que necessitamos, muitas vezes de maneira surpreendente e quase inacreditável.
Os singulares privilégios de São José foram revelados à Serva de Deus, Santa Agueda:
Por sua intercessão alcançamos a virtude da castidade e a vitória sobre as tentações contra pureza.
Por sua intercessão alcançamos a benevolência da Santíssima Virgem Maria e a verdadeira devoção a ela.
Por sua intercessão alcançamos a graça de uma boa morte e a especial proteção contra o demônio nesta hora.
Os espíritos malignos estremecem ao ouvir o nome de São José.
Por sua intercessão alcançamos a saúde do corpo e o auxílio nas mais diversas necessidades.
Por sua intercessão famílias alcançam a bênção da prosperidade.
Nossa Senhora revelou a Santa Agueda:
“Os homens ignoram os privilégios que o Senhor concedeu a São José, e quanto pode sua intercessão junto a Jesus. Somente no dia do Juízo os homens conhecerão sua excelsa santidade e chorarão amargamente por não haverem se aproveitado desse meio tão poderoso e eficaz para sua salvação e alcançar as graças de que necessitam”.
NOSSA SENHORA DAS LÁGRIMAS:GRANDIOSAS PROMESSAS.
Nossa Senhora pede para que nos rezemos todos os dias o terço das lágrimas, oração ensinada por Jesus, rezem com devoçao esta poderosa oraçao todos os dias
Reze o Terço das Lágrimas de Sangue de Maria Rosa Mística todos os dias e espalhai-o, para que o mundo se converta e tenha paz. "O inimigo foge onde ele é rezado" (Palavras da querida Mãe de Deus)
Promessas de Nosso Senhor a Irmã Amália:
Nosso Senhor ensinou as orações das Lágrimas em 08/11/1929 e prometeu que: “Nenhuma graça seria negada se fosse pedida pelas Lágrimas de Maria Santíssima.” E quando a Irmã fez um pedido, Ele afirmou que: “Se deseja obter esta graça, peça – a a Mim pelos merecimentos das Lágrimas de Minha Mãe. Minha filha, o que os homens Me pedem pelas Lágrimas de Minha Mãe Eu amorosamente concedo”.
Nossa Senhora das Lágrimas
1. Histórico da aparição
No Brasil, temos alguns relatos de aparições da Santíssima Virgem que receberam autorização explícita do Bispo Local para a divulgação - o chamado "imprimatur". Um desses casos aconteceu em Campinas-SP, a partir do ano de 1930. O imprimatur foi concedido pelo Bispo D. Francisco de Campos Barreto.
Foi no Instituto das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, fundado pelo próprio Dom Francisco de Campos Barreto, Bispo de Campinas, que viveu a Irmã Amália de Jesus Flagelado, agraciada com o fenômeno dos sagrados estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ela fez parte das oito primeiras irmãs e foi co-fundadora do Instituto, fazendo seus votos perpétuos em 8 de dezembro de 1931.
Em 1929, a esposa de um parente da Madre Fundadora da congregação adoeceu gravemente, e vários médicos declararam não haver mais possibilidade de cura. Com lágrimas nos olhos, o marido lamentou: “O que será das minhas crianças pequenas?”
Neste momento, Irmã Amália sentiu uma forte moção que a chamava para junto do Sacrário. Foi então para a capela, ajoelhou-se com os braços estendidos e orou à Nosso Senhor: “Se existir alguma possibilidade de salvar a esposa de T., eu estou pronta para oferecer minha vida pela mãe de família. O que o Senhor quer que eu faça?”
Escutou em seguida a voz de Nosso Senhor, que dizia: "Se deseja obter esta graça, peça-a a Mim pelos merecimentos das Lágrimas de Minha Mãe”.
Irmã Amália perguntou: “Como devo eu rezar?” Então Jesus ensinou-lhe as seguintes orações:
"Meu Jesus, ouvi os nossos rogos pelas Lágrimas de Vossa Mãe Santíssima.Vede, ó Jesus, que são as Lágrimas d'Aquela que mais Vos amou na terra, e que mais Vos ama nos céus."
Nosso Senhor lhe disse ainda:
“Minha filha, o que os homens Me pedem pelas lágrimas de Minha Mãe, Eu amorosamente concedo. Mais tarde, Minha Mãe entregará este tesouro para o nosso querido Instituto, como um sinal de Sua Misericórdia.”
2. Rosário das Lágrimas
No dia 8 de março de 1930, Irmã Amália teve uma aparição da Santíssima Virgem, que se mostrou com uma túnica violeta, um manto azul e um véu branco que cobria Seu peito e ombros. Segurava em Suas Mãos um branco rosário brilhante, que lhe entregou dizendo:
“Este é o rosário de Minhas lágrimas, que foi prometido pelo Meu Filho ao nosso querido Instituto como uma parte de seu legado. Ele também já lhe deu as orações. Meu Filho quer Me honrar especialmente com essas invocações e, além disso, Ele concederá todos os favores que forem pedidos pelos merecimentos de Minhas lágrimas. Este rosário alcançará a conversão de muitos pecadores, especialmente dos possuídos pelo demônio.
Uma especial graça está reservada para o Instituto de Jesus Crucificado, principalmente a conversão de vários membros de uma parte dissidente da Igreja. Por meio deste rosário o demônio será derrotado e o poder do inferno destruído. Arme-se para a grande batalha."
O Rosário das Lágrimas, ensinado pela Santíssima Virgem à Irmã Amália, tem 49 pequenas contas brancas divididas em 7 partes. É semelhante ao Rosário das Sete Dores de Maria e tem, no lugar da Cruz, a medalha de Nossa Senhora das Lágrimas. É rezado da seguinte forma:
Oração Inicial: "Eis-nos aos Vossos pés, ó dulcíssimo Jesus Crucificado, para Vos oferecer as Lágrimas d'Aquela que, com tanto amor, Vos acompanhou no caminho doloroso do calvário. Fazei, ó bom Mestre, que nós saibamos aproveitar a lição que elas nos dão para que, realizando a Vossa Santíssima Vontade na terra, possamos um dia, nos céus, Vos louvar por toda a eternidade. Amém."
Nas contas maiores,: "Vede, ó Jesus, que são as lágrimas d'Aquela que mais Vos amou na terra. E que mais Vos ama nos céus."
Nas contas menores: "Meu Jesus, ouvi os nossos rogos.
Pelas lágrimas de Vossa Mãe Santíssima."
No final da Coroa: "Vede, ó Jesus, que são as lágrimas d'Aquela que mais Vos amou na terra... E que mais Vos ama nos céus." (3 vezes)
Oração Final: Virgem Santíssima e Mãe das Dores, nós Vos pedimos que junteis os Vossos pedidos aos nossos, a fim de que Jesus, Vosso divino Filho, a quem nos dirigimos, em nome das Vossas Lágrimas de Mãe, ouça as nossas preces e nos conceda, com as graças que desejamos, a coroa eterna. Amém.
3. Mensagens
Dentre as outras mensagens recebidas por Irmã Amália, a Santíssima Virgem revelou à ela:
“Missionária que Me vês, já entendeste o significado das cores que uso quando Me apresento a ti? Quando estiveres diante de uma imagem minha, relembra o que agora vou te explicar.
Por que uso um manto azul? Para que te lembres do céu, quando estiveres exausta pelos trabalhos e carregada com a cruz das tribulações. O meu manto te lembre que o céu te dará felicidade indizível e alegria eterna e isto deve dar coragem à tua alma e paz a teu coração, para continuar a luta até o fim!
Desejar o céu, amada minha, é uma doce consolação, pois a alma foi criada para gozar desta felicidade, e deve lembrar-se dela e desejá-la. Deus criou o céu para seus filhos e porque não hão de pensar nele? Mas o que é este céu? Este céu é Deus mesmo, portanto desejá-lo é desejar a Deus.
Desejando dar-te coragem, apresentei-Me a ti revestida de azul. Assim, quando Me contemplares, lembra-te do céu que encontrarás depois deste peregrinar.
Não sejas egoísta, quando trouxeres alguma pessoa aos pés de minha imagem, conta-lhe o que te contei, para que todos tenham a mesma consolação. Ao Me fitarem conta-lhes que Eu sou Mãe de todos os homens, dos mais pobrezinhos e até dos criminosos. Todos têm direito de Me chamar de Mãe, porque por todos os homens Jesus expirou na cruz.
Alma missionária, não te esqueças do significado do manto azul de tua Mãe lacrimosa. Aprende e transmite a todos os homens de boa vontade.
Missionária, vou explicar-te porque Me apresentei com o véu branco, envolvendo-Me o peito e cobrindo-Me a cabeça. Branco significa pureza e, sendo Eu a branca flor da Santíssima Trindade, não podia deixar de Me apresentar sem esta alvura.
A pureza transforma o homem em anjo e esta virtude é tão querida de Deus. Jesus chamou aos puros de bem-aventurados. Por ser pura Deus Me escolheu como Mãe de Jesus, por ser puro escolheu José como Pai adotivo, João por ser puro reclinou sua cabeça no peito sagrado de Jesus!
A Santíssima Trindade quis assim Me apresentar a este Instituto, revestida com o véu da pureza, virtude e qualidade de Deus, porque Nele tudo é puro.
Apresentei-Me não somente com a cabeça coberta de branco, mas, também o peito. Isto porque aí reside o coração, do qual nascem as paixões desordenadas! Portanto, teu coração deve estar sempre envolvido desta brancura celeste, que te dará a felicidade de ser morada da Santíssima Trindade.
Grava bem na tua alma estas lições, porque elas te servirão de luz e força para poder subir o Calvário e chegar à porta da Jerusalém celeste nos meus braços de Mãe.
Filha, vou falar-te sobre o terço que trazia nas minhas mãos. Chamei-o de Coroa das Lágrimas. Quando aos meus pés vieres, vendo em minhas mãos esta coroa, lembra-te que ela significa misericórdia, amor e dor!
Eu sou a Mãe da divina misericórdia! Choro diante do meu Filho os pecados de todos os homens e sempre estou intercedendo diante do trono do Altíssimo pelos pobres pecadores. Quando um pecador for rebelde não querendo te ouvir, vem aos meus pés e pede pelas minhas lágrimas benditas. Se ele for alma de boa vontade, alcançarás de Deus a graça desta alma não se perder.
A minha coroa das Lágrimas também deve lembrar-te o meu grande amor pelos pecadores. Sendo Mãe de todos os homens e vendo muitos se perderem, chorei por aqueles que, endurecidos, correm o risco de se precipitarem no inferno.
Por que lhe dei este nome de coroa? Porque minhas lágrimas foram coroadas por meu Divino Filho; elas são benditas e muitas gerações as exaltarão pelos benefícios recebidos por seu intermédio. Meu Filho coroou-as com tantos privilégios! Jesus deu estas pérolas preciosas a este Instituto para que elas façam parte de seu patrimônio.
A coroa de minhas abençoadas lágrimas significa que tua Mãe te ama. Usa de todos os seus privilégios, desde que recorras com confiança e amor.
Alma querida, aproveita destas lições e medita no significado de Nossa Senhora das Lágrimas. Eu com todo o amor digo: sou a Mãe das missionárias!
Vou explicar-te o motivo porque aqui Me apresentei com os meus olhos abaixados. Pintores inspirados Me gravaram nas telas, volvendo os meus olhares para o alto, quando desejaram cantar as glórias de minha Imaculada Conceição.
O que significará, porém, os meus olhares inclinados para baixo nesta aparição, em que vos entreguei minhas lágrimas benditas? Significam a minha compaixão sobre a humanidade, pois Eu desci do céu para trazer um alívio a seus males. Os meus olhos sempre estarão voltados para suas penas e aflições, toda vez que pedirem ao meu Filho pelas Lágrimas que derramei. E aos pés de minha imagem, vêem que os fito com olhares de compaixão e de carinho.
Por isso os meus olhos inclinados, quando entreguei a minha Coroa, são os faróis para todos os meus filhos que quiserem honrar-me em minhas Lágrimas. Onde se rezar a Coroa de minhas Lágrimas, estarão os meus olhos, para lhes mostrar amor e afeição.
Onde se recitar com amor estas jaculatórias de minha Coroa, ali estarei como Mãe solícita, a lhes apontar os erros, convidar à virtude e a indicar o Coração de meu Filho amado. Onde for introduzida e reinar esta imagem, os meus olhares cobrirão a todos de grandes graças, dando-lhes já nesta vida experimentar minha proteção consoladora.
Vê, como na aparição, em que ofereci o meu tesouro, tudo tem significado. A inclinação de meus olhos representa bem a minha compaixão pelos filhos da terra, que sempre convido a buscar minhas Lágrimas, porque elas vos preparam para receber muitas graças.
Os meus olhos inclinados são um convite constante aos meus filhos, a suavíssima melodia que convida os pecadores e os converte para o Coração de Jesus Crucificado. Aí tens a explicação: nesta aparição inclinei meus olhos sobre a humanidade, pois desejo que ela se converta e se salva atraída pelos meus olhares. Sou Mãe complacente, doce e cheia de misericórdia."
Nosso Senhor acrescentou:
“Quando Maria desceu do Céu e veio até vós, trazia em seus lábios um doce sorriso, pela imensa alegria de poder presentear os homens com tão precioso tesouro!
O sorriso é sempre o transbordamento de alegria e paz, por isso, Maria quis trazê-lo em seus lábios para mostrar o que tantas almas experimentarão ao rezar essas súplicas tão comoventes. Eis porque a sua imagem deve trazer um doce sorriso, que será o bálsamo às chagas da pobre humanidade. Entrego-te no dia de hoje este sorriso bendito de nossa Mãe Lacrimosa.
Mãe Lacrimosa com sorriso?! Sim, lacrimosa porque um dia chorou de dor e de amor, mas que, feliz, entrega como fruto destas duas causas sublimes, o seu sorriso!
Recebei, portanto, o sorriso de Maria como patrimônio da amada geração! O sorriso de Maria, que é mais doce que o mel, constituirá mais uma rede, que apanhará as almas que desejarem a santidade. Ele fascinará milhares e milhares de almas!
Recebei, filhas, os sorrisos de Maria! Que eles sejam uma realidade em vossos lábios, para que, à imitação de Maria, possais mostrar aos homens que vos sentis felizes em poder trabalhar por amor. As almas ficarão seduzidas, porque o sorriso de Maria a todos seduz!
Que este presente de imenso valor seja aproveitado e que o sorriso de nossa Mãe Lacrimosa não seja esquecido pela nossa geração."
Em outra ocasião, Nosso Senhor lhe disse:
“Filha, vou hoje falar-te das Lágrimas de minha Mãe. Durante vinte séculos elas ficaram guardadas no meu Divino Coração para agora as entregar! Com esta entrega Eu te constituo apóstola de Nossa Senhora das Lágrimas e sei que estás pronta a dar a vida pela difusão de tão santa devoção!
Ser missionária das Lágrimas de minha Mãe é dar-Me imensas consolações! Dei valor infinito a essas Lágrimas e, com elas, os que se propuserem propagá-las terão a felicidade de roubar pecadores do maligno, cujo ódio há de colocar muitos obstáculos para que elas não sejam conhecidas.
O mundo tem necessidade de misericórdia! E para recebê-la não há dádiva mais preciosa do que as Lágrimas de minha Mãe! Se as lágrimas de uma mãe comovem o coração de um filho rebelde, como não se há de comover o Meu Coração, que tanto ama esta Mãe?
Este tesouro magnífico, guardado vinte séculos, está em tuas mãos para com ele salvar muitas almas das garras infernais! Quando as almas generosas dizem: “Meu Jesus, pelas Lágrimas de vossa Mãe Santíssima”, o Meu Coração se abre e faz jorrar sobre aquelas almas as torrentes de minha misericórdia!
Todos os que se propuserem propagar as Lágrimas de Minha Mãe, no Céu receberão uma alegria toda especial e louvarão as horas que passaram a divulgá-las.
Todos os sacerdotes que difundirem o poder das Lágrimas de Maria, terão seus trabalhos produzindo frutos de vida eterna e grandes coisas farão por Meu Amor.
A difusão desta riqueza das Lágrimas de minha Mãe e de muita importância para o Meu Coração porque vai Me dar milhões e milhões de almas!
Teu Jesus Crucificado, que em tuas mãos depositou tão sagrado e poderoso tesouro, do qual deves ser apóstola incansável e ser capaz de dar a vida por ele.
Felizes os que difundirem as Lágrimas de Maria!”
No dia 04 de Abril de 1931, a Santíssima Virgem disse à Irmã Amália:
“Almas queridas, como Deus é bom! Ele jamais desampara aqueles que por seu amor se sacrificam. Vede a vossa Mãe Dolorosa sustentada pelo apóstolo amado, depois da Paixão, na minha soledade. Que dedicação a de João para comigo! Ele fez tudo para confortar-Me em minha imensa dor!
Dizia-Me: Maria, não chores, vê que agora eu sou teu filho, lembra-te das palavras de Jesus: ‘Mulher, eis aí teu filho’, ‘filho eis aí tua Mãe’. Agora eu sou teu, tu és minha! Hei de fazer o teu Filho conhecido. Sabes, Mãe, quando na noite da ceia, coloquei minha cabeça no peito de Jesus, que horizontes se desvendaram! Que maravilha quando este Coração for verdadeiramente conhecido!
Fala-Me, João, do Coração de meu Filho, quando reclinaste a cabeça no seu peito. Como todas as mães, gosto de ouvir falar bem de meu Filho!
Mãe querida, não tenho palavras para descrever-te o Coração de Jesus! Tu, melhor do que eu, conheces os Seus segredos!
Sim, João, na verdade Eu conheço tudo. Porém nesta hora de dor, prefiro que fales deste Coração querido!
Quando, como apóstolo e filho agradecido, pressenti que um dos nossos O ia trair, percebi que o Mestre estava com o Coração dilacerado pela ingratidão. Sem demora abracei-O com tanto amor. Como Ele foi amável; não me afastou, ao contrário, deu-me ocasião de encostar minha cabeça em Seu peito! Sabes o que aconteceu? Jesus abriu-me Seu Coração e vi como será Seu reinado! Que prodígios, Mãe querida! Quantas almas conquistadas! Que belo reinado, Mãe querida, quando este Coração for bem conhecido no seu infinito amor!
Fala, meu filho, o que vistes mais?
Vi o Coração de teu adorado Filho, com Sua mansidão divina, arrebatar o mundo das garras infernais, quando parecer aos homens que tudo está perdido! Eu O vi a espalhar chamas sobre os corações de boa vontade e a difundir neles o amor generoso que aceita sacrifícios para salvar muitas almas para o céu.
Vi mais: vi aproveitado o Seu sangue derramado na Paixão. Jesus não sofreu em vão, vi milhões e milhões de corações a receberem este sangue divino e a se purificarem com ele! Mais ainda, Mãe querida, vi que este Coração vai ser nosso alimento e o de todas as almas até o fim dos séculos. Não ficamos órfãos, Jesus ficou conosco! Pude ver como Ele vai ser o nosso sustento com a Sua própria carne, alma e divindade. Eu, Mãe querida, posso te dar Jesus. Tu poderás receber o Corpo Santíssimo de Jesus, vivo, porque Jesus nos deu estes poderes na última ceia! Como és feliz, Maria, vais receber de novo o Amado de tua alma, tão realmente como quando o vias com teus olhos! Agora não chores mais, não estás sozinha, podes alegrar-te!
Fala-Me mais, meu filho, fala-Me da bondade de Jesus. Dize-Me, o que descobriste a este respeito?
Mãe querida, como? Que língua poderá falar da bondade e misericórdia do Coração de teu Filho amado?
Ó, não há língua humana que possa contar o quanto o Coração de Jesus é bom! Mas ao menos fala-Me o quanto tu podes.
Mãe querida, vi milhões e milhões de almas fascinadas pela doçura e bondade de Seu amável Coração; e, nesta escola de mansidão, vi milhões de virgens se prepararem para espalhar seu reinado sobre a face da terra, isto para os últimos tempos!
Vi a misericórdia deste Coração sempre a perdoar! Vi tantos pecadores perdoados, tantos aflitos consolados, tantos infelizes confortados! Vi tantas almas generosas a aproveitar da doçura deste Coração e, depois, transmiti-la para consolar os desprotegidos, os órfãos, as viúvas. Enfim, Mãe amável, vi a face da terra renovada. O temor não reinará mais sobre a terra! Os tremendos castigos não mais visitarão os filhos de Adão, porque o teu amado Filho, novo Adão, trouxe à terra a misericórdia! E Tu, Mãe querida, serás a distribuidora desta mesma misericórdia que reinará de hoje em diante.
Vê, Mãe bendita, como somos felizes por Jesus ter morrido na Cruz!
Filhas amadas, eis o que João Me falou; tudo isto Eu já o sabia, pois quem mais do que Eu conhecia o Coração de meu Filho? Foi para mostrar-vos minha grande dor que tudo isso vos contei. Vede como o bom Deus Me deixou sofrer tanto, porém Ele que não desampara ninguém deu-Me João, como anjo consolador.
Agora, almas queridas, não quereis vós ser para mim o que João foi? Também hoje gosto que Me falem da bondade e misericórdia de meu Filho e que dela falem a todos! Primeiramente comigo, como fez João e, então, Eu vos ensinarei como Ele é amável e cheio de misericórdia! Eu tenho necessidade de vós para que faleis de Jesus e O façais conhecido. Se vos sentirdes sem coragem, vinde a Mim e vos introduzirei no Seu amorosíssimo Coração.
Pela imensa dor em Minha solidão, Eu vos peço: difundi a bondade de Jesus aos vossos irmãos. Sede meus anjos aqui na terra como João o foi, dando aos homens o Coração de meu Filho.
Vos abençoa, na Sua soledade,
Maria, Mãe das Lágrimas.”
Nosso Senhor e a Virgem Santíssima deixaram ainda outras mensagens à Irmã Amália, que posteriormente foram editadas.
4. Aprovação dos Bispos
O Bispo Dom Francisco de Campos Barreto assegurou que não somente no Brasil, mas também em outros países, inumeráveis conversões ocorreram por meio do uso da medalha de Nossa Senhora das Lágrimas, a qual foi revelada à Irmã Amália em aparição no dia 8 de abril de 1930.
O imprimatur à devoção foi concedido por Dom Francisco de Campos Barreto em 8 de Março de 1932. A devoção recebeu posteriormente o imprimatur de Dom Michel Gallager (Detroit, 22 de Março de 1935), Dom Stephanus Episcupus (Januri, 13 de Julho de 1935) e Dom P. Augustinus (Battenhause, 22 de Fevereiro de 1996).
A profundidade desta devoção não deixa dúvidas do mar de graças que ela pode propiciar, à medida que ela for conhecida e divulgada!
segunda-feira, 15 de março de 2010
VISÕES SOBRENATURAIS DO PADRE RÉUS SOBRE A MISSA
No seu diário em 22 de Julho de 1938 escreveu:
N° 2310 - ...“Minha vida tem uma única finalidade: mostrar como o divino amigo dos sacerdotes ama os seus ministros e os encera em seu coração”. Deles espera amor ardente.
1. O padre provincial aprova os fenômenos Místicos.
11 de março de 1933. Pouco antes da Comunhão, na ação de graças, fiquei todo em chamas, da cabeça aos pés. Não vi as chamas apenas no coração, mas também saindo do peito. Hoje de manhã, logo ao levantar-me, ofereci o meu coração em chamas ao Sagrado Coração de Jesus como se fosse um coração nupcial .
Referência ao Cântico dos Cânticos da Sagrada Escritura. A partir desse dia, começa a ilustrar o texto dos relatórios dos fenômenos místicos com desenhos, feitos a bico de pena. Ao todo são 1.184. São considerados uma raridade em obras místicas.
2. O Fogo da Cruz.
1º de abril de 1936. O fogo da cruz, de ontem, ainda ardeu hoje, durante a visita das 9h, e continua ardendo. À tarde, pelas 2h, como de costume, rezei o breviário na capela. Por causa do ardor, descobri o peito na altura do coração e, assim, terminei de rezar o breviário. Às 6h, visita (quarta-feira, na semana da Paixão). A cruz do fogo, que ainda vejo em mim, expandiu-se nas quatro partes do coração, colocando todo o meu perfil numa grande cruz de fogo. Assim, fiquei, por pouco tempo, em pé, diante do Santíssimo, de braços erguidos.
9 de abril de 1936. Quinta-Feira Santa. Às 11h fiz visita ao Santíssimo Sacramento. De repente, irrompeu o ardor de amor. Tive que levantar-me e estender os braços. Nisso, vi uma poderosa chama expandir-se desde o interior e, em vez da cruz simples, envolveu-me totalmente. Depois a chama se modificou e da cruz de fogo saíam chamas de fogo ondulantes para o alto. Torci-me de um lado para o outro, a fim de me livrar delas. Em vão.
À 1h45min, eu estava na capela doméstica. Vi a pequena cruz de chamas em mim, mas não percebi nenhum ardor diante da grande cruz. Acrescento isso, para demonstrar que essas coisas não dependem de mim. Também ontem, durante a visita, pensava que o ardor que já sentia, poderia novamente levar à grande cruz do fogo. Apesar dessa minha lembrança, ela não se manifestou.
3. Sagrado coração de Jesus; o sol da minha vida.
20 de julho de 1936. Quando, durante a oração da terça, cheguei à palavra “sol”, vi meu coração no meio de um sol. Resisti. Em vão. Rezo o breviário desde 1892. Jamais imaginei algo semelhante. Não posso suprimir isso. Preciso escrevê-lo. Que seja em honra do Sagrado Coração de Jesus, o sol de minha vida.
21 de julho de 1936. Ontem à tarde, estive deitado, doente. Vi, de repente, como o sol, em que se encontrava meu coração, aumentou e me cercou totalmente. Disse para mim mesmo: Cuidarei de não dar valor a isso. Mas era mais fácil dizê-lo do que fazê-lo. Vi-me cercado pelo sol, às vezes mais claro, outras menos. Também hoje de manhã, percebi que não poderia evitar isto.
Durante a Missa, aconteceu a mesma coisa. Mas, de modo especial, quando coloquei o paramento para distribuir a Comunhão aos seminaristas. Isso eu também tive que desenhar. Sou realmente escravo do Sagrado Coração de Jesus. Devo fazer o que ele quer.
4. Vi-me no Sagrado Coração de Jesus.
22 de julho de 1936. Dulcíssimo Coração de Jesus. Ontem à tarde, enquanto rezava o breviário na capela, vi, em vez do sol, o Sagrado Coração de Jesus, que me cercava. Já há muitos anos que era incluído no Sagrado Coração de Jesus. Mas agora se acrescentava uma diferença.
Vi-me no Sagrado Coração de Jesus como num mar de chamas e, isso, na santa Missa e depois dela. Talvez a razão disso seja meu comportamento na Comunhão. Como vejo meu coração em chamas ardentes, digo ao amável Salvador: Vem Tu para esse ardor de chamas. Ou também: Tu vês como Te amo. Pois Tu mesmo estás no meio desse ardor. Ontem recebi a solução do grande problema da Ir. Antônia.
A Ir. X fez uma declaração, justificando, assim, meu procedimento. Minha confiança na bondade do Sagrado Coração de Jesus se tornou ainda maior. Durante meses, prolongou-se a luta sobre a veracidade das revelações da Irmã Antônia. Não queriam admiti-las como possíveis. O desfecho confirma que o assunto não só é possível, mas corresponde à realidade, exatamente como afirmavam as revelações.
23 de janeiro de 1937. Quando fui da sacristia ao altar, vi-me como uma única chama de fogo. Igualmente, não tive paz, enquanto não tinha escrito e feito o desenho. Que tudo seja para a maior glória do Sagrado Coração de Jesus, fonte dessas graças. Ele as dá para mim segundo sua vontade, não porque eu as tenha merecido de alguma forma. Infelizmente. Mas, se servir para glorificá-lo, tudo bem.
5. Na Santa Hóstia, a Face do Salvador.
de março de 1937. Comunhão. Expansis – oração com as mãos estendidas para o alto por bastante tempo. Depois da Consagração da santa Hóstia, vi na mesma o santo rosto do amável Salvador. Também, há pouco tempo, vi, de repente, na santa Hóstia, o seu santo rosto. Mas não dei importância, embora me chamasse muito a atenção. Hoje, no entanto, parece excluída qualquer dúvida. Também tive que fazer o desenho. Não adianta resistir. Mas o desenho é um tanto inexato, na medida em que o rosto ocupava um espaço um pouco maior. Mas, no geral, está exato. Também na Comunhão, vi o rosto santo.
6. Medianeira de Todas as Graças.
5 de junho de 1937. A comunhão tocou como fogo ardente o meu coração. A visão que, ontem, me havia causado dúvidas, está hoje quase continuamente visível: meu coração unido ao Sagrado Coração de Jesus, com chamas irrompendo para o alto.
Portanto, também ontem foi verdadeira. Quando, hoje, vestia os paramentos na sacristia, para ajudar a distribuir a Comunhão na Missa dos alunos, pedi ao amável Salvador, como costume fazê-lo, que Ele me vestisse na sua pureza, para que eu fosse menos indigno de distribuir os santos mistérios. Tinha acabado de vestir a alva e fechava o cordão na frente, puxando os paramentos para arrumá-los um pouco mais, quando, de repente, a amável Mãe de Deus estava à minha frente, ajudando-me com suas próprias mãos.
Ela procedia como faz, por exemplo, uma mãe para com seu filho, que se vestiu e a quem, de pé diante dele, ela ainda ajeita um ou outro pormenor. Tudo foi questão de um momento. Ela mostrou-se, portanto, como a Medianeira das graças. Nesse momento eu nem tinha pensando nela, e não alimentaria tal pretensão.
21 de julho de 1937. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo que no dia 17 de julho, até ficar como cerca derretida. Na hora da Comunhão, manifestou-se forte ardor, mas internamente, de forma não visível. Ao dar a última bênção, vi, de repente, saírem chamas de fogo da minha mão que abençoava. Tive que fazer o desenho. O Sagrado Coração de Jesus me pede, de modo que não posso resistir.
22 de julho de 1937. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo que no dia 17 de julho, até ficar como cera derretida. Na comunhão, manifestou-se forte ardor. Na última benção, lembrei-me das chamas que eu vi ontem. Hoje, não vi nada. Mas depois da Missa, vi sair do meu coração uma longa chama abrindo-se para o lado como uma língua de fogo; finalmente, vi meu coração em chamas e, sobre ele, uma cruz de fogo. O que significaria isto?
Certamente a regra 11 Insignibus et vestibus Domini indui. Victina tuis amoris! – Vesti as insígnias e as vestes do Senhor. Vítima do teu amor! À tarde, na visita ao Santíssimo, vi meu coração em meio a uma grande chama. O Sagrado Coração assim o quer e pede que eu faça o desenho. Desejo não iludir a mim mesmo. Mas o que vou fazer?
21 de maio de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, como no dia 2.5. Como no dia anterior, estive em fogo. Ao afastar-me do altar, fiquei em fogo. Durante a Ação de Graças, vi brotar novamente chamas do fundo do meu coração. E se transformou num outro mar de fogo.
Vi em meu interior o fogo intenso do amor, como um imenso ardor solar, da mesma forma, como ele se apresenta na realidade, em constantes ondas, incandescência e borbulhar; no meio desta bola de fogo, o meu coração todo impregnado desse ardor. Eu escrevo e desenho o que e como o Divino Salvador quer.
24 de maio de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, como no dia 2.5. Ouvi as palavras da Consagração. Durante uma confissão, em meu quarto, vi a mão luminosa do Divino Salvador em minha mão, que se ergueu e deu a bênção comigo. Ouvi as palavras da absolvição, que Ele pronunciou em mim e comigo. Logo a seguir, vieram dois outros penitentes, com os quais se repetiu a mesma coisa, com alguns detalhes a mais. Com o terceiro, isso se manifestou de maneira mais expressiva.
Ouvi toda a oração do Misereatur até o fim, pronunciada pelo Divino Salvador em mim e comigo. Vi também sua santa mão luminosa em minha mão, dando a bênção. Vi como da minha mão, principalmente da chaga da mão, saíam chamas de fogo sobre o penitente e como, na oração Ego te absolvo – eu te absolvo, saía uma chama de fogo da minha boca sobre o coirmão penitente.
Eu tive que me esforçar para dominar o meu próprio ardor, que irrompeu do meu interior quando o coirmão se afastou. Eu estava certo de que, após as visões dos últimos dias, não viria mais nada, ao menos não agora. De repente, sobreveio nova manifestação de ardor. O que eu posso fazer? Devo fazer o desenho. Ele o quer.
60 Vários penitentes perceberam que o Pe. Reus alterava a voz, quando dava a absolvição. A causa estava nesse fenômeno místico e na emoção do confessor, que se julgava indigno de tão grandes graças.
25 de maio de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo do dia 2.5. Como no dia anterior, estive em fogo. Já por duas vezes, o Divino Salvador esteve junto à minha saudação de amor, que Ele, como esposo de minha alma, recebia em primeiro lugar. Ele também não me deixa descansar, enquanto eu não tenho anotado as demonstrações do seu amor.
26 de maio de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, no dia 2.5. Estive em fogo como no dia anterior. Durante a madrugada, o Divino Salvador esteve novamente junto à minha cama. Na Comunhão, fiquei de braços estendidos, em silêncio, por longo tempo. Mais de 24 horas resisti a fazer o desenho representando o divino Salvador parado junto à minha cama.
Opunha como argumentos, a minha impotência, a minha inutilidade, a minha estranheza. Tudo em vão. Sempre e sempre de novo e de maneira mais suave, mas irresistível, vime forçando a ceder. Eu o faço, porque não posso mais duvidar da veracidade.
Ele mesmo é quem me ordena. Por quê? Não o compreendo. Só uma ou outra vez pareceu-me que me dizia: “Queres, então, menosprezar a minha graça”? Nestes dias, sobreveio-me novamente o ardor, durante a bênção do Santíssimo. Começou no início da exposição do Santíssimo e terminou no final da mesma. Também na igreja paroquial, eu vi, durante a absolvição, como uma chama de fogo saía da minha boca sobre o penitente.
28 de maio de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, como no dia 2.5. Enquanto ouvia as confissões na igreja paroquial, vi durante a absolvição uma chama saindo de mim e indo sobre o penitente. Uma, na palavra Patris - Pai, uma segunda, na palavra Filii - Filho e uma terceira, na palavra Spiritus Sancti – Espírito Santo. Isto mostra claramente que no Sacramento da Penitência, a Santíssima Trindade toma parte ativa. Este desenho eu fiz, porque eu devo. Hoje tive, novamente, dor de cabeça.
30 de maio de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, no dia 2.5. Depois do Pai Nosso, vi saírem da santa Hóstia raios ofuscantes, de modo que o meu rosto me pareceu todo iluminado. Fechei os olhos seguidas vezes, para assegurar-me de que não era ilusão, talvez também porque eu não conseguia suportar a luz ofuscante. Como cometi, por causa disso, um pequeno erro litúrgico, contra as rubricas, concentrei toda a minha atenção para não mais observar os raios. O desenho eu tive que fazer, conforme sua santa vontade.
31 de maio de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, como no dia 2.5. Quando, na hora do Ofertório, fiz o sinal da cruz sobre as ofertas, vi saírem da minha mão raios sobre o cálice. O mesmo vi, novamente, logo antes da Consagração. Ouvi com toda a clareza as palavras, que o Divino Salvador disse, em mim e juntamente comigo. Vi sua mão luminosa em minha mão e senti o seu braço ao levantar o cálice.
Na absolvição, durante a confissão, vi uma chama de fogo saindo da minha mão e passando para o penitente, ao pronunciar as palavras “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Eu devo escrever isso. Meu Jesus, tem piedade de mim. Eu não sei como isso terminará. Quando caí no chão, no meu quarto, devido ao ardor de amor, senti outra vez, e de maneira dolorosa, principalmente a chaga do coração.
1º de junho de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, no dia 2.5. Quando, no término da distribuição da Comunhão, antes da Missa, dei a bênção, vi saírem chamas da minha mão. Como no dia anterior, estive em fogo. Na Ação de Graças, vi fogo ardendo de diversas maneiras. Uma parte principal consistia nas chamas ao redor de um coração de fogo. Eu desenho isso, porque devo. Durante a celebração de um batismo, vi fogo saindo da minha mão, ao impô-la sobre a cabecinha da criança. O amável Salvador quer que eu faça o desenho, embora eu tenha tido um pouco de resistência.
2 de junho de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, como no dia 2.5. Durante a distribuição da Comunhão, antes da Missa, quando eu trazia a santa Hóstia na mão, vi, de repente, um sol se formando ao redor da santa Hóstia. Aumentava rapidamente, até alcançar o cibório. No Ofertório do pão, erguerem-se chamas de ambas as mãos, que seguravam a patena. Ao fazer o sinal da cruz, depois da Consagração, vi, igualmente, saírem chamas de minhas mãos em direção ao cálice. Eu jamais teria pensado numa coisa dessas.
Afinal, a fonte da bênção é Jesus, pessoalmente presente. Mas na reflexão, já que não posso negar as chamas nem as posso silenciar, tive que aceitar a autenticidade. A bênção, abstraindo-se de qualquer outro significado, vale, neste caso, não só porque ela pertence ao corpo sacramental, mas também por força do corpo místico de Cristo, e, para os que crêem, tem seu significado virtutem crucis – em virtude da cruz, como diz S. Tomás. Esta visão, que me deixou desconfiado, serve justamente como prova de que minha fantasia não é fonte de tudo isso.
Eu vi, além disso, a mão luminosa do Divino Salvador, não só na Consagração, mas também quando, depois da Comunhão, purificava o cálice. Quando me confessei, vi como da mão do confessor saíam chamas sobre mim. À tarde, tive que me deitar por causa da dor de cabeça. Depois de mais ou menos 25 minutos de paciente entrega, senti, repentinamente, tão forte ardor de amor, que tive que abrir a batina na altura do coração.
Depois, doía-me a chaga do coração de tal maneira, que eu gritei um prolongado Ai! Uma segunda vez, sobreveio esta dor repentina e mais uma vez eu gritei e pressionei o local onde sentia a chaga. Pela primeira vez eu irrompi em tal grito de dor.
3 de junho de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, no dia 2.5. Na Comunhão, expantis – oração de braços abertos, mas por breve tempo. Ao rezar o Glória e o Credo, vi sair de minha boca cada palavra como chamas de fogo, que se elevam para as alturas diante da face de Deus. Fiz o desenho, só porque o Divino Salvador o queria.
Ao ouvir confissões na igreja paroquial, vi repetidas vezes, ao fazer o sinal da cruz, durante a absolvição sacramental, como saía uma intensa chama de fogo da minha mão, abençoando o penitente. Eu queria omitir isso. Mas não há paz, enquanto não estiver escrito e desenhado. Ele mesmo o quer.
7. Vulcão de Chamas
4 de junho de 1938. Vigília de Pentecostes. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, como no dia 2.5. No meio do fogo, e com o coração em fogo, eu me dirigi para o altar. Qualquer tentativa de resistência levava ao efeito contrário, isto é, o ardor se inflamava ainda mais. Como de costume, distribuí a Comunhão antes da Missa. Então, eu vi sair da santa Hóstia uma chama ardente, e eu distribuía esta Hóstia em chamas aos que recebiam a Comunhão.
Eu tentava, desfazer-me desta visão. Em vão. Na elevação do Santíssimo Sangue, vi chamas brotarem o cálice. Durante a leitura de ambos os evangelhos, vi, numa parte expressiva das palavras, as mesmas saírem como chamas da minha boca e elevarem-se para o alto. Na Ação de Graças, todo o meu interior era, de novo, um ardente e ativo vulcão de chamas de amor e de ondas de amor, que brotavam do mais profundo abismo do meu coração e se sucediam ininterruptamente.
2264 – 6 de junho de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo do dia 2.5. Como no dia anterior, estive em fogo. Na Ação de Graças, vi meu coração como um vulcão chamejante, de modo que ofereci ao Divino Salvador meu amor pareciam-me, não como pequenas chamas, mas como grandes ondas de chamas, nuvens de amor, que saíam do meu coração e subiam um após outra. Era como uma erupção vulcânica, que para mim é coisa impossível de imaginar.
Eu jamais teria chegado a tal idéia e nunca teria ousado apresentar ao meu Deus e Senhor, no momento mais sagrado, uma coisa destas. Também recebi outras graças. Durante um batismo, ouvi como o Divino Salvador pronunciou a oração, em mim e comigo.
O ardor do amor persistiu até eu guardar o Santíssimo no sacrário.
2278 – Nas orações antes da Comunhão, vi meus anseios saindo da minha boca e transformar-se na santa Hóstia, quanto consigo me lembrar, em forma de chamas de amor. Depois da Comunhão, expansis – oração de braços abertos, violento ardor de amor, e eu fiquei com o corpo em movimento. Ao tomar o Santíssimo Sangue, vi todo o meu corpo transformando em fogo. Na Ação de Graças, ardor, fogo, chamas muito intensas do fundo do meu coração.
Então fui para a igreja paroquial, a fim de ouvir confissões. Ao ouvir um determinado pecado, veio-me mais ou menos esta palavra: Nós somos uma raça miserável. Senti profunda compaixão. Como o Divino Salvador é ofendido! De repente, as lágrimas caíram de meus olhos, lágrimas de amor cordial, de íntima compaixão e sincera tristeza. Por isso, tive de interromper momentaneamente as confissões para enxugar as lágrimas. Na meditação da manhã, vi, novamente, meus atos de amor subirem como sóis de fogo. O mesmo na Ação de Graças, mas durante pouco tempo.
Salvador. Ele fará tudo corretamente. Na Ação de Graças, ardor, amor vulcânico, mas durante breve tempo.2284 – 25 de junho de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo do dia 2.5. Quando, no começo da Missa, distribuía a Comunhão, vi subir da pequena Hóstia que eu segurava na mão, outra chama em meio a uma chama maior, que provinha do cibório. Olhei bem, porque depois me viriam dúvidas.
No entanto, não restava dúvida, a chama ardia. Estive em fogo como no dia anterior. Nas orações, as palavras eram como fogo e sóis fogo. Resisti, para não ficar distraído. Não adiantou nada. As chamas estavam presentes. Também outras graças se repetiram. Na Ação de Graças, um vulcão de amor, ardor, sóis de fogo.
27 de junho de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo dia 2.5. De manhã, quando fui à capela, vi o altar em chamas. Uma chama avançava com força e saía da pedra do altar. Olhei com atenção. Como no dia anterior, estive em fogo. Durante a santa Missa, houve repetições de fenômenos, dos sóis de fogo que, nas palavras de algumas orações, projetavam-se para o alto.
Na Ação de Graças, tudo em fogo, vulcão de amor. Nisso, manifestaram-se novamente os sóis de fogo, que brotavam do meu coração, acompanhados de chamas de fogo. Certa vez, vi, como sinal da presença de Jesus em mim, a santa Hóstia em meu coração rodeada de chamas. Devo escrever isso e fazer o desenho. Jesus, tem de piedade de mim. Eu seria completamente incapaz de inventar variedade de fatos.
2 de julho de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo dia 2.5. Como no dia anterior, estive em fogo. Durante a santa Missa, vi as palavras em diversas partes, por exemplo, na oração ao pé do altar, como sóis de fogo que saíam da minha boca. Na Ação de Graças, vulcão de amor. Novamente, vi sóis de fogo, bem maiores do que a área do meu coração. São os atos de amor.
Também vi a oração do breviário, em forma de sóis de fogo, sair da minha boca. Em oposição às blasfêmias, pelas quais a Divina Majestade de Deus e o Sagrado Coração de Jesus são tão profundamente ofendidos e entristecidos, consolam o Divino Salvador as divinas palavras do breviário, glorificam a infinita grandeza e majestade de Deus. Depois, vi, também, outras orações subirem de maneira idêntica da minha boca para Deus. Creio que isto é menos do que aquilo que eu vi. Eu confio na infinita bondade do Sagrado Coração de Jesus, que não me tornarei vítima de uma ilusão.
O SACRAMENTO DE CONFISSÃO (JESUS MISERICORDIOSO DISSE À SANTA FAUSTINA)
"Filha, quando vieres ao pé dessa fonte da Minha Misericórdia, que é a Santa Confissão, verte sempre na tua alma o Sangue e a Água que saíram do Meu Coração, e enobrece-a. De cada vez que te aproximares da Santa Confissão, mergulha toda na Minha Misericórdia com grande confiança, para que possa derramar na tua alma a abundância da Minha Graça. Quando vieres à Confissão, deves saber que sou Eu mesmo quem espera por ti no confessionário; oculto-Me no sacerdote, mas sou Eu próprio quem atua na alma. É aí que a miséria da alma se encontra com o Deus da Misericórdia. Diz ainda às almas que dessa fonte da Misericórdia apenas colhem Graças com o vaso da confiança. E, se for grande a confiança delas, a Minha generosidade não terá limites. As torrentes da Minha Graça inundam as almas humildes. Os orgulhosos hão de permanecer na penúria e na miséria, porquanto a graça se afasta deles em direção aos humildes." (D 1602).
"Diz ás almas onde devem procurar consolos, isto é, no Tribunal da Misericórdia, em que se dão os Meus maiores prodígios, que se renovam sem cessar. Para obter este prodígio não é necessário empreender longa peregrinação, nem realizar exteriormente grande cerimonial; basta aproximarem-se, com fé, dos pés do Meu representante e confessar-lhe a miséria própria: o milagre da Misericórdia de Deus manifestar-se-á em toda a plenitude. Ainda que a alma esteja em decomposição - como um cadáver, e ainda que humanamente já não haja possibilidade de restauração e tudo se encontre perdido, as coisas não são assim para Deus. A maravilha da Misericórdia de Deus fará ressurgir a alma para uma vida plena. Ó pobres, que não aproveitais esse milagre da Misericórdia de Deus! Clamareis em vão, pois então já será tarde demais! (D 1448).
2252 – 24 de maio de 1938. Dulcíssimo Coração de Jesus. Idem, como no dia 2.5. Ouvi as palavras da Consagração. Durante uma confissão, em meu quarto, vi a mão luminosa do Divino Salvador em minha mão, que se ergueu e deu a bênção comigo. Ouvi as palavras da absolvição, que Ele pronunciou em mim e comigo. Logo a seguir, vieram dois outros penitentes, com os quais se repetiu a mesma coisa, com alguns detalhes a mais. Com o terceiro, isso se manifestou de maneira mais expressiva. Ouvi toda a oração do Misereatur até o fim, pronunciada pelo Divino Salvador em mim e comigo. Vi também sua santa mão luminosa em minha mão, dando a bênção. Vi como da minha mão, principalmente da chaga da mão, saíam chamas de fogo sobre o penitente e como, na oração Ego te absolvo – eu te absolvo, saía uma chama de fogo da minha boca sobre o coirmão penitente60. Eu tive que me esforçar para dominar o meu próprio ardor, que irrompeu do meu interior quando o coirmão se afastou. Eu estava certo de que, após as visões dos últimos dias, não viria mais nada, ao menos não agora. De repente, sobreveio nova manifestação de ardor. O que eu posso fazer? Devo fazer o desenho. Ele o quer.
Vários penitentes perceberam que o Pe. Réus alterava a voz, quando dava a absolvição. A causa estava nesse fenômeno místico e na emoção do confessor, que se julgava indigno de tão grandes graças.”
“Quero trabalhar com o auxílio da Vossa onipotente graça, a fim de me santificar para Vós. Os grandes Dons, que Vós houvestes por bem despender com a Vossa indigna criatura, não me fazem santo. Mas devem ser um aguilhão a ferir-me constantemente, levando-me a morrer para mim, a fim de que viva para Vós, vítima do Vosso amor”- assim escrevia o Padre Réus a quatro de fevereiro de 1929.
Iniciado seu processo de beatificação em 1958, o Padre Reus é uma das figuras religiosas que também está no caminho de ser considerado mais um Santo da Igreja . Alemão nascido em Pottenstein, Baviera, em 1868, teve seu maior destaque no período de permanência no Brasil, para onde veio em 1900. Morou na cidade do Rio Grande entre 1901 e 1911. Depois foi transferido para Porto Alegre, ficando no Colégio Anchieta durante o ano de 1912. Até que assumiu, em 1913, a paróqui de São Leopoldo.
SITE:www.derradeirasgracas.com (No site há todas as imagens desenhadas pelo PADRE JOÃO BATISTA REUS. SJ. )
O Poder da Medianeira: Maria Santíssima!!!
O Poder da Medianeira: Maria Santíssima!!!
*São João Bosco clama à Medianeira:
“São João Bosco é conhecido como um dos maiores devotos e apóstolos da Santíssima Virgem, AUXILIADORA DOS CRISTÃOS.Conseguia de Nossa SENHORA tudo o que pedia. Observemos um exemplo da poderosa intercessão de nossa MÃE Celeste, que ele mesmo costumava contar a seus alunos.
Entre os muitos meninos e jovens que se confessavam com o santo, havia um menino chamado Carlos. Esse, na ausência de Dom Bosco, caiu gravemente enfermo. Pediu que lhe chamasse Dom Bosco. Não o encontraram. Veio outro sacerdote, com quem se confessou. Viveu ainda dois dias. Mas foram dois dias de ânsias e pavores, suplicando e chorando que lhe trouxessem o seu amigo e confessor, Dom Bosco. Faleceu. Seis horas depois, chega o Santo. A mãe, profundamente abalada, vai ao seu encontro, narrando-lhe como fora terrível e assustadora a agonia do filho. Ao ouvir tudo isto, passa pela mente do Santo um sinistro pensamento.
“E se Carlos, na confissão, tivesse calado um pecado grave, e morrido em tal estado...? “Entra na câmara ardente, ajoelha-se e reza AQUELA que sempre o atendia, à MÃE de DEUS, a Onipotência Suplicante e Medianeira de Todas as Graças. Levanta-se e chama:
- Carlos!
“E o morto abre os olhos e grita:
- “Dom Bosco! Dom Bosco!”
- “Aqui estou, meu filho, aqui estou todo a tua disposição.”
- “Ah! Meu Padre, uma multidão de espíritos maus tentavam arremessar-me numa grande fornalha de fogo, mas uma SENHORA de beleza encantadora os afastou, dizendo: “Ainda não está condenado”, e foi precisamente neste instante que eu ouvi a sua voz chamando-me.”
Dom Bosco ouviu-lhe a confissão, pois calara pecados graves na precedente, e depois perguntou-lhe:
- “E agora que tua alma está pura, queres viver ou ir para o Céu?”
- “Quero ir para o Céu!” Morreu.
* A fé de São Bernardo no Poder da VIRGEM:
A consideração das verdades eternas, de um lado, e a meditação das tentações e dos pecados, de outro lado, fazem tremer de pavor as alunas piedosas, e até enchem de medo a grandes e heróicos santos. Sem dúvida, todos conhecem e rezam o “Lembrai-vos” do grande filho de MARIA, São Bernardo.
Numa Igreja, vai o santo pregar diante de uma imensa multidão de pessoas. Sobe ao púlpito, mas não consegue falar, tal é sua emoção, e chora copiosamente, correndo-lhe pela face grossas e abundantes lágrimas. Diante dessa cena o povo se agita, e todos indagam:
- “Bernardo, por que estás chorando?”
- “Choro, responde, entre profundos soluços, choro porque não sei se vou me salvar...” E continuou a derramar lágrimas...
- “E agora, Bernardo, por que continuas a chorar...?”
- “Choro, repete o santo, possuído de grande terror, choro por que não sei se vós que aqui estais, vos haveis de salvar...”
A partir dessa afirmação, São Bernardo e o podo, também tomado de forte emoção, choram juntamente... De repente, parando de chorar e tendo iluminado o semelhante com alegria e júbilo, exclama com entusiasmo: “É impossível, impossível, impossível...”
- “Bernardo, interroga sobressaltada a multidão, o que é impossível”?
E o santo responde com grande confiança e fervor:
- “É impossível que um pecador verdadeiramente arrependido, recorra a MARIA Santíssima e seja por ELA abandonado, e se perca eternamente. Isto nunca aconteceu e nunca há de acontecer. Sim, isto é impossível!”.
Talvez poucas vezes, com tão poucas palavras e em tão pouco tempo, tenha São Bernardo conseguido tão grande resultado espiritualidade, como neste brevíssimo sermão.
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