sexta-feira, 12 de março de 2010
COMO SURGIU A PINTURA DA DIVINA MISERICÓRDIA?
Quando Jesus pediu a Santa Faustina para pintar o quadro da Divina Misericórdia, Ele foi bem claro na inscrição que deveria constar no quadro. Ele disse: pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em vós. (D. 47)
O seu confessor teve dúvidas sobre qual frase deveria constar no quadro. E pediu à Santa Faustina que perguntasse qual deveria ser a inscrição no quadro. Santa Faustina promete rezar e depois de obter a resposta dir-lhe-ia: quando saí do confessionário e estava passando diante do Santíssimo Sacramento, recebi a compreensão interior de como devia ser essa inscrição. Jesus me lembrou o que tinha dito na primeira vez, isto é, que três palavras devem ser salientadas. Essas palavras são: Jesus, eu confio em vós. (D. 327)
Por esta frase podemos entender que o essencial do culto da Misericórdia de Deus é a atitude de confiança cristã para com Deus. Nosso Senhor disse: desejo a confiança das minhas criaturas. (D. 1059) Confiar é por toda a sua esperança em Deus, é acreditar que Deus não abandona a sua criatura a si mesma, mas que Deus nos sustenta a todo instante no ser, pois Ele não somente nos dá o ser e a existência, mas também nos dá o dom de agir e nos conduz ao nosso termo. (Catecismo da Igreja Católica 301).
Confiar é tudo esperar dele ao ponto de dizermos no Pai Nosso: O Pão Nosso de cada dia dai-nos hoje. Este DAI-NOS mostra que quem confia, tudo espera do seu Pai, que faz nascer o sol igualmente sobre maus e bons e cair chuva sobre justos e injustos (Mt 5,45). Assim glorificamos Deus nosso Pai, reconhecendo que Ele é bom para além de toda bondade. aprendemos também que é vivendo o dia de hoje, vivendo dia a dia, podemos viver esta profunda atitude de confiança. Porque para Deus só existe o dia de hoje. O seu próprio nome nos indica isso: «Eu sou». Deus é presente. Deus é Hoje. (Catecismo da Igreja Católica 2836)
Dizer «Jesus, eu confio em Vós», é dizer, «Deus é bom», é estar numa atitude de entrega de tudo o que me prende a mim mesmo: pecados, problemas, etc... É saber que, nunca caminhamos sós, porque Ele, com Seu amor infinito e perfeito, cuida de todos nós.
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